FICHA TÉCNICA


SÉRIE 10
Chassi Cabina Medidas
A B (1) B (2) C D E F G H J (1) J (2) K L M N P Q
Curto Simples 1,74 1,61 1,64 1,98 0,79 2,92 1,12 4,82 0,53 0,32 0,22 1,92 1,27 1,60 1,99 2,68 0,80
Longo Dupla 1,74 1,61 1,64 1,98 0,79 3,23 1,32 5,33 0,53 0,32 0,22 1,59 1,27 1,60 1,99 3,52 0,50
Veraneio - 1,73 1,61 1,64 1,98 0,79 2,92 1,12 5,16 0,53 0,32 0,22 1,92 1,27 1,60 1,99 2,68 0,80
(1) Dianteiro (2) Traseiro


VEÍCULO MOTOR
(litros)
CAIXA-DE-MUDANÇAS EIXO DE TRAÇÃO
(reduções)
C-10/C-14/C-15 4,3 3 Marchas (M-14) 3,90:1
C-10/C-14/C-15 4,3 4 Marchas (M-20) 3,90:1
C-1416/Veraneio (/81) 4,3 3 Marchas (M-14) 3,90:1
A/C-10/Veraneio (76/85) 2,5 4 Marchas (M-20) 4,78:1
A/C-10/Veraneio (81/85) 4,1 3 Marchas (M-15) 3,90:1
A/C-10/Veraneio (81/85) 4,1 4 Marchas (M-20 Clark 260F) 3,90:1
C-1000/C-10 (1 Ton.) 4,3 e 4,1 4 Marchas (M-16) 3,15:1
D-10 (Perkins Q20B/4.236) 3,8 4 Marchas (M-16) 3,15:1


REDUÇÕES DA
CAIXA-DE-MUDANÇAS
MARCHAS
M-14 (Veraneio) 2,91:1 1,75:1 1,00:1 - 3,76:1
M-15 3,17:1 1,75:1 1,00:1 - 3,76:1
M-16 6,32:1 3,09:1 1,69:1 1,00:1 5,80:1
M-20 4,22:1 2,36:1 1,47:1 1,00:1 3,99:1


ITEM MOTOR 2,5L A ÁLCOOL MOTOR 2,5L A GASOLINA 
Tipo Longitudinal dianteiro Longitudinal dianteiro
Quantidade de cilindros 4, em linha 4, em linha
Diâmetro dos cilindros 101,6 mm 101,6 mm
Curso do êmbolo 76,2 mm 76,2 mm
Cilindrada 2,5 litros 2,5 litros
Ordem de ignição 1-3-4-2 1-3-4-2
Taxa de compressão 10,5:1 7,5:1
Número de mancais principais 5 5
Potência máxima líquida (ABNT-NBR 5484) 89 CV (66 kW) a 4800 rpm 87 CV (64 kW) a 4800 rpm
Momento de força (torque) máximo líquido (ABNT-NBR 5484) 17,1 kgfm (167 Nm) a 2500 rpm 17,0 kgfm (166 Nm) a 2600 rpm


ITEM MOTOR 4,1L A ÁLCOOL MOTOR 4,1L A GASOLINA 
Tipo Longitudinal dianteiro Longitudinal dianteiro
Quantidade de cilindros 6, em linha 6, em linha
Diâmetro dos cilindros 98,4 mm 98,4 mm
Curso do êmbolo 89,7 mm 89,7 mm
Cilindrada 4,1 litros 4,1 litros
Ordem de ignição 1-5-3-6-2-4 1-5-3-6-2-4
Taxa de compressão 10,5:1 7,5:1
Número de mancais principais 7 7
Potência máxima líquida (ABNT-NBR 5484) 122 CV (89 kW) a 4000 rpm 132 CV (98 kW) a 4400 rpm
Momento de força (torque) máximo líquido (ABNT-NBR 5484) 27,0 kgfm (264 Nm) a 2500 rpm 27,4 kgfm (268 Nm) a 2400 rpm


ITEM CHEVROLET BRASIL 4.3 GASOLINA DIESEL PERKINS 4236/Q20B4
Tipo Longitudinal dianteiro Longitudinal dianteiro
Qualidade de cilindros 6, em linha 4, em linha
Diâmetro dos cilindros 92,2 mm 98,4 mm
Curso do êmbolo 100 mm 127 mm
Cilindrada 4,3 litros 3,9 litros
Ordem de ignição 1-5-3-6-2-4 1-3-4-2
Taxa de compressão 7,8:1 16:1
Número de mancais principais 5 5
Potência máxima líquida (ABNT-NBR 5484) 151 CV SAE (111 kW) a 3800 rpm 77 CV a 2800 rpm
Momento de força (torque) máximo líquido (ABNT-NBR 5484) 32,0 kgfm SAE (314 Nm) a 2400 rpm 30,0 kgf.m a 1500 rpm


CONFIGURAÇÕES MECÂNICAS

Chassis e Modelos
Em 1964 foram lançadas as novas picapes em substituição a 3100. Com opções de chassi curto e longo, eram denomidas, respectivamente C-14 e C-15. Em 1978 a linha é unificada e passa a se chamar C-10, ainda com as duas opções de chassis. A D-10 surge em 1978, juntamente com a C-1000, a versão de 1 tonelada da C-10. Em 1979, entra em cena a A-10, com motor a álcool e com as mesmas configurações de acabamento e chassi da C-10.

A C-1416 foi lançada juntamente com as novas C-14 e C-15. Era uma picape de cabine dupla e duas portas apenas. Entretanto, a versão mais conhecida é a perua, que em 1970 ganhou o nome de Veraneio, quando a frente foi reestilizada, com uma nova grade frontal e apenas dois faróis. A cabine dupla tinha uma capacidade de carga de 750Kg, e a perua 500Kg, em virtude do câmbio de 3 marchas. Poucas unidades da versão de cabine dupla foram produzidas nessa época. Somente no início da década de 80, com a moda das picapes de luxo, as cabines duplas tiveram aumento de procura.

Motores e caixas de mudanças
Desde o seu lançamento, em 1964, até 1981, o motor principal era o 261 pol3 (4300cc) de 5 mancais, também conhecido como "Chevrolet Brasil", pois era utilizado no caminhão Chevrolet de mesmo nome. Foi o primeiro motor fabricado pela GM no Brasil e equipava a picape brasileira 3100, a "Marta Rocha", assim como a perua Amazonas. Como o seu antecessor, o importado 3100, tinha seis cilindros em linha, comando de válvulas no bloco e válvulas no cabeçote acionado por varetas. Mesmo com o motor 250 (4100cc) sendo fabricado durante a década de 70, o 261 continuou a ser utilizado, em virtude do maior torque (32 kgfm contra 27 kgfm). Essas picapes vinham com o câmbio de 3 (M-14, mais popular) ou 4 marchas (M-20, mais raro), com diferencial de 3,9:1 e uma capacidade de carga útil de cerca de 750 Kg.

Em 1976 a GM oferece o 151 pol (2500cc) do Opala, de 4 cilindros, como opção de motor, tanto para as picapes como para a Veraneio. Sub-dimensionado em potência e torque, não obteve sucesso, nem pelo desempenho, nem pelo consumo. Ainda assim, permaneceu em linha até 1985. Todos os modelos equipados com o 151 possuem câmbio de 4 marchas, a M-20, e o diferencial de incríveis 4,78:1 (o que explica o infeliz desempenho desses modelos). A primeira A-10, de 1979, empregava a versão a álcool desse motor.

Um dado interessante: nessa época, a GM pintava os motores de acordo com a versão. Assim, os motores 261 eram da cor verde. Os 250 e 151 a gasolina eram da cor azul. E os 250-S, do Opala, esportivos, eram da cor vermelha. Todos os motores a álcool eram da cor amarela. Esse esquema de cores caiu em desuso na década de 80.

Em 1978 surgiu a D-10, com o motor diesel Perkins 4.236, de 3,8 litros. Apesar da baixa potência, 77 hp, esse motor possuía 30 kgfm de torque, a apenas 1500 rpm. Pelo fato do diesel ser subsidiado, havia a restrição do seu uso ser permitido apenas em veículos com capacidade superior a 1 tonelada. Nesse ano a GM lançou a C-1000, também com capacidade de 1 tonelada. Esses dois modelos utilizavam o câmbio M-16 de 4 marchas, com diferencial de 3,15:1. Nesse ano os freios dianteiros passam ser a disco.

Em 1981 toda a motorização das picapes e Veraneio é reformulada. Deixam de existir os motores "Chevrolet Brasil" de 4300cc. Em seu lugar, entra o 4100 (250 pol3), nas versões a gasolina e a álcool. A denominação C-1000 também deixa de existir. Foi a última alteração mecânica para essa linha.

Dados dessa época indicavam que as versões diesel correspondiam a 70% das vendas, seguida pelas versões a álcool (26%) e a gasolina (4%).

EMISSÃO DE GASES

Motores a gasolina e a álcool
Emissão máxima de CO em marcha-lenta: 1% a 4%. Os motores a gasolina devem utilizar a gasolina do tipo "C", com 22% de álcool anidro (sem água). Os motores a álcool devem utilizar o etanol hidratado (álcool comum).

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