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REPORTAGENS | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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A GM e a Ford colocam toda sua experiência e desenvolvimento para satisfazer o homem do campo... e da cidade. Texto: Equipe Motor 3 / Fotos: Roberto Negraes/Auto Foto
Algum tempo atrás, as pick-ups eram sinônimos de rudeza, campo e fora-de-estrada. Este último, por sinal, continua, justamente por ser uma das atividades mais praticadas pelos proprietários desses veículos. Mas, como os tempos mudam, estas características quase que específicas das pick-ups mudaram também, pela necessidade do mercado por veículos que atendam a variados tipos de uso. No mercado nacional, duas montadoras disputam entre si a produção e venda das pick-ups grandes. Estamos falando dos "meio-pesados" A-20 e F-1000 A, da General Motors e Ford, respectivamente. O desenvolvimento destinado por estas duas montadoras a esta faixa tem sido amplo, geral e irrestrito. A combinação de todos os fatores deste desenvolvimento resultou em dois utilitários extremamente charmosos, resistentes, seguros, confortáveis e com uma boa capacidade de carga. Vários outros fatores também contribuíram para fazer destes utilitários um símbolo de status perante a sociedade. Atualmente, podemos citar a falta do produto no mercado e o alto preço pedido pelas revendas particulares, que chega à margem de 100% de aumento no preço tabelado. Ora, quem dispõe de tanto dinheiro assim, é digno de possuir um dos dois, ou então, os dois modelos. A F-1000 A e a A-20 têm em comum um padrão de conforto interno quase inacreditável para a categoria. A sensação de espaço disponível para os ocupantes faz com que os mesmos se sintam em verdadeiros carrões de alto luxo, tais como os antigos Galaxies, Dodges e os mais modernos Santana e Diplomata. Esta sensação, aliada à ótimos motores, potentes e silenciosos, proporciona aos consumidores um veículo praticamente intermediário entre um carro de passeio de luxo e um utilitário fora-de-estrada. Os motores da F-1000 A e A-20 são, respectivamente, de 3.620 cm3 com 111,5 cv de potência a 3.800 rpm e 25,9 kgm de torque a 1.600 rpm; e de 4.093 cm3 com 135 cv de potência e 30,0 kgm de torque, ambos de seis cilindros, movidos a álcool como a letra A indica. A Ford do Brasil foi buscar o motor da F-1000 A na Argentina, para substituir o V8 do Landau, não mais oferecido pela montadora. Este motor teve um retrabalho em todos os seus componentes externos, que passaram a ser nacionalizados. A mudança o motor argentino, para receber o combustível verde-amarelo, mexeu desde o cabeçote até as velas de ignição, além dos cuidados para protegê-lo contra a corrosão do álcool hidratado. A General Motors lançou mão de sua tecnologia nacional e utilizou o motor de seis cilindros que já equipava outros modelos de sua linha de montagem. Desempenho A F-1000 A obteve pequena vantagem na velocidade máxima, que em sua melhor passagem marcou 149,844 km/h contra os 147,844 km/h da A-20. Este resultado, se levarmos em conta as variações no vento durante o dia em que foram efetuadas as medições, pode ser considerado quase um empate. Com um peso líquido aferido de 1.849 kg em ordem de marcha, a A-20 partiu da imobilidade e chegou aos 100 km/h em 15,74 segundos, passando pelas marcas de 400 metros e 1.000 metros em 19,39 e 36,72 segundos. A F-1000 A, com 1.779 kg, chegou aos 100 km/h em 16,10 segundos, passou pelos 400 metros em 19,90 e pelos 1.000 metros em 37,78 segundos; sua desvantagem nas arrancadas pode ser creditada ao motor menor, com potência e torque inferiores. Nas retomadas, a F-1000 A gastou 7,13 segundos para ir de 40 a 80 por hora (em segunda e terceira marchas o resultado é melhor do que apenas em segunda, quando marcou 7,22 segundos) e 15,83 segundos para ir de 80 a 120 por hora (melhor apenas em terceira, já que em terceira e quarta fez 16,18 segundos). A A-20, nas retomadas, acelerou de 40 a 80 por hora em 6,47 segundos (usando apenas a segunda marcha) e dos 80 aos 120 por hora em 13,12 segundos (através de terceira e quarta marchas). Com este resultado, a A-20 coloca a seu lado por exemplo uma Scala Chia e sai-se pouco melhor do que ela nas retomadas e ultrapassagens. Quam paga um alto preço por estas pick-ups provavelmente não está nem um pouco preocupado com consumo de combustível. Este, aliás, é o único ponto não muito favorável que pesa um pouco na hora da compra. A pick-up A-20 marcou média de consumo urbano sem carga de 3,80 quilômetros por litro de álcool, com parciais de 3,56 km/litro em trechos mais movimentados e 4,04 km/litro em bairros e avenidas. Em estradas a A-20 foi um pouco mais econômica fazendo média de 4,70 km/litro com parciais de 5,11 km/litro rodando a 80 por hora constantes e 4,28 km/litro para acompanhar a vazão normal do tráfego com o velocímetro marcando entre 110 e 120 por hora. A F-1000 A por sua vez, foi um pouco mais econômica do que a A-20. Sua média urbana foi de 3,83 km/litro sem carga, com parciais de 3,32 km/litro em áreas centrais e 4,35 km/litro em bairros periféricos e avenidas. Em rodovias a média geral foi de 5,20 km/litro, com 5,64 km/litro para rodar sempre nos 80 por hora e 4,77 km/litro para acompanhar a vazão normal de tráfego entre 110 e 120 por hora, velocidade que tanto ela quanto a A-20 mantêm sem problema. As capacidades de carga das pick-ups, recomendadas pelas fábricas, são de 3.020 quilos de peso máximo admissível para a A-20 e 2.763 quilos para a F-1000 A. Com capacidade total de carga, o consumo das duas sofre alterações proporcionais ao aumento no peso total. Com as condições necessárias de caga, a A-20 registrou 3,40 km/litro como média urbana e 4,22 km/litro na média rodoviária, com parciais de 4,82 km/litro para manter os 80 por hora constantes e 3,62 km/litro para acompanhar a vazão do tráfego entre 110 e 120 por hora. A F-1000 A, com carga total, registrou médias de consumo urbano de 3,49 km/litro e rodoviários de 4,67 km/litro, mostrando-se novamente um pouco mais econômica que a A-20. As pick-ups, especialmente as de grande porte, têm sido procuradas por muitos compradores jovens, atraídos pelo seu visual agressivo, facilmente personalizável, e pelo respeito que esses "bichões" impõem em meio ao trânsito. Mas há também aqueles que se interessam pelas pick-ups pelo seu lado mais utilitário. Para estes, é muito importante saber qual a capacidade de carga de cada uma delas. A da GMB, na especificação A-20, oferece peso máximo admissível, conforme a fábrica, de 3.020 kg. Subtraindo-se desse total o peso da pick-up em ordem de marcha (totalmente abastecida), que é de 1.849 kg aferido, ficamos com 1.171 kg para a carga, incluindo os ocupantes da cabina. Já a F-1000 A tem capacidade máxima de 2.765 kg e peso em ordem de marcha de 1.779 kg, o que lhe deixa 986 kg para serem transportados como carga, também incluindo os passageiros. Logo, por especificação das fábricas, temos 185 quilos a menos na hora de carregar a pick-up da Ford. A estabilidade das duas pick-ups mostrou-se eficiente e proporcional ao conjunto. A A-20 não chegou a ser afetada pelo peso sobre a caçamba, aceitando muito bem as velocidades mais altas e as curvas de raio longo. Com a carga, o trabalho das suspensões tornou-se bem mais adequado, proporcionando maior maciez à pick-up. Carregada, a A-20 exibe melhor distribuição de massas e se torna mais estável. A pick-up da Ford mostrou-se mais estável do que a A-20 quando vazia. Ambas se mostraram um tanto deficientes em curvas de raio curto, quando inclinam mais do que seria desejável e tendem a sair de traseira. Estas saídas de traseira são facimente corrigidas com a utilização da direção hidráulica que, através de seu correto sistema de funcionamento, proporciona respostas rápidas e precisas, facilitando o contraesterço. Um dos itens mais comentados pelos usuários da F-1000 A e A-20, é o nível de ruído interno. Nestas duas pick-ups o acabamento do habitáculo tornou-se algo extremamente cuidadoso. A A-20 em marcha lenta marcou 46 dBA e a F-1000 A registrou 50 dBA, ambas de vidros fechados. Apenas por curiosidade, nesta medição de nível de ruído, quando procedida com os vidros abertos, obtém-se um resultado bem diferente; A F-1000 A mostra apenas 52 dBA, passando a ser mais silenciosa do que a A-20, que atinge 53 dBA. É lógico que esta inversão merece explicações. Acontece que a A-20 possui uma forração acústica no cofre do motor melhor do que a F-1000 A; logicamente, com os vidros fechados a A-20 passa a ser mais silenciosa. Com os vidros abertos, a F-1000 A mostra seu ótimo sistema de escape dos fases. Este sistema absorve mais os ruídos provenientes do motor, resultando em um menor nível de ruído interno. Apenas para lembrar o leitor, o mercado consumidor deste tipo de automóvel aumentou ainda mais por estar enquadrado na categoria de utilitários, o que, conseqüentemente, o torna "absolvido" do empréstimo compulsório. Inclusive você poderá analisar melhor o mercado das pick-ups lendo o Comportamento do Mercado de Automóveis, nesta edição, junto com a cotação dos veículos usados. Conclusão Para o consumidor que realmente necessita de um veículo que reúna as virtudes citadas neste comparativo, vale a pena esperar em alguma fila de concessionária para adquirir uma F-1000 A ou uma A-20. De qualquer forma, esta espera não será tão longa se o consumidor estiver disposto a dar algo mais para se obter a sensação de grandeza, em meio ao trânsito. Dentre as várias maneiras de se utilizar estas pick-ups, existe uma que provavelmente tem sido a mais solicitada; as pick-ups especiais são um atrativo à parte, com suas pinturas personalizadas e exclusivas, seus equipamentos também especiais, tais como rodas e pneus off-road, camburões de combustível expostos do lado de fora do veículo, carroçaria levantada e equipamentos de som incríveis. De acordo com a tabela divulgada pelas duas montadoras, o preço destas pick-ups é de Cz$ 112.056,02 para a A-20, que poderá ser adicionada com vários opcionais, que ao todo perfazem um custo de Cz$ 41.985,19, alcançando assim um preço final de Cz$ 154.041,21. A F-1000 A tem um preço básico de Cz$ 137.528,27 e, com a adição dos opcionais num valor de Cz$ 7.500,19, chega a um preço final de Cz$ 145.028,46. Esta diferença de preços básicos entre as duas se deve ao fato de a F-1000 A possuir linhas mais antigas e já ter vários equipamentos inclusos em seu preço básico, ao passo que a A-20, por ter sido reestilizada há pouco tempo, necessitou de investimentos financeiros que foram repassados ao seu custo final. O amigo leitor poderá ter uma ajuda melhor na hora da decisão observando os Quadros Comparativos dos resultados dinâmicos das pick-ups. E verá que a escolha não será tão fácil assim. Boa Sorte!
Dois utilitários com pique de carro O desenvolvimento tecnológico e a constante pesquisa da indústria automobilística transformaram veículos que, até pouco tempo atrás, eram considerados essencialmente para transporte de cargas e inadequados para o trânsito das grandes cidades. Hoje em dia, utilitários leves passaram a ser usados cada vez com mais freqüência, devido à melhora do produto e à própria imagem jovem e esportiva que transmitem. Há muitos anos não dirigia um veículo utilitário, até certo ponto incômodo, e portanto a imagem que ainda tínhamos era essa. Mas, ao abrir a porta de cada uma das duas pick-ups avaliadas por Motor 3, logo notei a diferença entre aqueles modelos e os de hoje. Internamente o conforto melhorou, a apresentação do painel passou a ser mais sofisticada, bem como a pedaleira, o volante de design moderno e também a alavanca de câmbio, que está bem colocada nos dois veículos. Rodando em estrada e rua, nossa surpresa aumentou, pois tanto a Chevrolet A-20 com a F-1000 A possuem motores a álcool muito potentes e bastante silenciosos, tanto que o nível de ruído interno é mínimo. Comparativamente, a A-20 leva vantagem no desenho de carroçaria, um pouco mais moderno, e na excelente estabilidade em curvas de baixa velocidade (aqui falo como piloto testando as pick-ups) e principalmente na ótima aeração interna proporcionada pelas entradas de ar para o painel e pés. Além disso, a colocação de uma clarabóia permite ótima ventilação, em conjunto com a vigia corrediç ana parte traseira da cabina. Em compensação, a F-1000 A tem suas vantagens no excelente banco do motorista, que oferece mais regulagens, emboa o da A-20 seja muito bom também. Mas sob o nosso ponto de vista, o motor da F-1000 A trabalha mais "redondo" e ela apresenta melhor eficiência de freios, com boa estabilidade em curvas de alta velocidade. O desempenho das duas me surpreendeu, pois ambas desenvolvem e mantêm boa velocidade nas rodovias, o que é importante para quem pretende adquirir uma para o seu uso diário ou viagens de fim-de-semana, sem a preocupação de transportar carga. Os dois veículos são dotados de direção hidráulica, o que dá uma excepcional dirigibilidade no trânsito pesado e uma facilidade incrível para manobras de estacionamento. Some-se a isso o elevado padrão de segurança que ambas oferecem, e teremos uma escolha muito difícil na hora da compra. Análise de estilo Se a GMB, quando lançou suas novas pick-ups série 10 e 20, tomou como como carro base os modelos da linha K americana, há um bom tempo naquele mercado, imagine o carro da Ford, que praticamente não mudou nada desde o seu lançamento aqui, pelo menos nada que pudesse ser considerado significante. Este comparativo então deve limitar-se a confrontar os modelos Ford e GM do Brasil, porque inexistem condições de se compará-las com os comerciais leves mais recentes japoneses e americanos (mais numerosos que os europeus), visto que suas mudanças aqui foram mais de caráter de estilo do que de design, ao contrário dos últimos lançamentos da Nissan, Ford, e GMC, nos Estados Unidos. Apesar disso, o redesenho da pick-up GM, deu ao carro um aspecto de robustez sem perder a leveza de tendências agressivas, presentes no carro atual. A pick-up Ford sofreu mudanças de estilo, que já se esgotaram com a última, quando foi incorporada ao carro uma nova grade, junto com calotas, acabamentos, diferenciados e eventuais séries especiais, que fazem alguns modelos alcançarem melhores resultados nas vendas por algum tempo. Não há como negar que o desenho da A-20 é muito mais atual do que o da F-1000 A, apesar dos adereços adicionados à versão álcool, como as inéditas calotas e as pinturas especiais que a Ford sempre ofereceu ao mercado em suas pick-ups. No carro da Ford o aspecto geral é de mais luxo e cuidado no acabamento interno e externo geral do veículo. O material isolante acústico, confere um nível de ruído baixo nos dois modelos e em geral todo o acabamento interno da Ford é superior, ao contrário dos aspectos ergonômicos, que na pick-up GM mostram-se mais próximos dos padrões atuais de posição ao dirigir, acesso aos comandos e pedaleira, aeração da cabina e visibilidade em geral. O painel do carro da Ford, além de desatualizado, parece representar um perigo em potencial para motorista e passageiro em caso de eventual acidente, por ser confeccionado em chapa de açõ, com saliências bastante preocupantes, enquando o da GM, em plástico moldado, pode ser em alguns casos a diferença entre a vida e a morte do ocupante da cabina. Com um investimento não muito alto, a Ford fez uma plástica na "cara" de seus comerciais leves, mas mesmo assim ainda não deu condições para seu carro competir de igual para igual com o estilo dos novos GM. Para tal, a Ford deveria, no mínimo, trazer ao Brasil sua linha de comerciais americanas, que tem mais ou menos a mesma idade dos modelos da linha K da terra do "Rambo". Só assim, o estilo da A-20 e da F-1000 A seria equivalente e realmente comparável. Notem que a pick-up da Ford tem aspecto de extrema robustez, através de suas linhas retas e curvas combinadas com um certo grau de ostentação estilística, que se revela pelos detalhes de desenho sem benefício funcional algum como, por exemplo, todas as agressivas linhas sobre o capô, a enorme largura das paredes laterais da cabina e caçamba, ou o grosso ressalto lateral, que tanta dor de cabeça dá aos "transformadores". Por falar nisso, essas empresas transformadoras vêem nas pick-ups um grande negócio, e parte para retrabalhos sobre esses carros, mudando-os em "coisas" das mais variadas aparências e atendendo aos mais diversos gostos particulares, literalmente para gregos e troianos. A comercialização das pick-ups por transformadoras não deixa de engordar os números de vendas desse segmento das duas montadoras. Mas é evidente que, ao mesmo tempo, elas ajudam também a desgastar a imagem do produto na praça. Escrevam: logo, logo a moda vai ser andar de pick-up original, com rodas e pneus realmente adequados à elas. Talvez a Ford e a GM já contem com isso.
Fonte: Motor 3, Nº 77, Novembro/1986 |
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